A partir da leitura dos textos a seguir e com base nos seus conhecimentos, elabore um texto
dissertativo-argumentativo que
responda a pergunta: Combate ao
Aedes Aegypti: Quem são os inimigos da erradicação do mosquito?
Texto 1
Em 2015, um novo
recorde: 1,6 milhão de infectados por
dengue. Polivalente, o mosquito passou a transmitir a febre chikungunya e, agora, encarrega-se de dar carona
ao sexagenário, mas
ainda pouco conhecido, zika.
Até o momento, o Ministério da Saúde confirmou
o diagnóstico de 270 bebês com microcefalia ou
malformação do cérebro, seis deles por exposição comprovada ao vírus. Outros 3.448 casos seguem sob investigação. Em
estado de alerta, a Organização
Mundial da Saúde estima que o zika pode atingir entre 3 milhões e 4 milhões de habitantes das
Américas, onde se espalha por
vários países. Epicentro da epidemia,
o Brasil deve concentrar 1,5 milhão de infectados.
Texto 2
É verdade que o mosquito
Aedes aegyptij á foi erradicado e depois reintroduzido no Brasil?
No início do século 20, o
Aedes aegypti foi responsável pela
transmissão da febre amarela urbana, o que impulsionou
a criação de medidas para sua erradicação,
que resultaram na eliminação do mosquito em
1955. No entanto, a erradicação não recobriu a totalidade
do continente americano e o vetor permaneceu
em áreas como Venezuela, sul
dos Estados Unidos, Guianas e
Suriname, além de toda a extensão
insular que engloba Caribe e Cuba. A hipótese
mais provável é de que tenha acontecido a chamada
dispersão passiva dos vetores, através de deslocamentos
humanos marítimos ou terrestres.
No Brasil, o relaxamento das
medidas de controle após a erradicação
do vetor permitiu sua reintrodução no país no
final da década de 1960. Hoje o mosquito é encontrado
em todos os Estados brasileiros.
Texto 3
Se o Brasil não melhorar de maneira substancial os serviços
de saneamento básico, todo o conjunto de ações
de combate ao vírus zika em curso ou que vierem a
ser tomadas não será suficiente para afastar o risco de surgimento de novos e graves problemas de
saúde pública causados pelo
mosquito Aedes aegypti – mesmo que essas medidas alcancem o resultado esperado. Em documento divulgado, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou
que, para o combate eficaz ao
vírus zika, os países que enfrentam
o problema precisam melhorar o sistema de saneamento
básico. A Organização Mundial
da Saúde (OMS), por sua vez,
estima que 95% dos casos de vírus zika,
dengue e chicungunya – doenças
que vêm causando grandes
problemas no Brasil e em outros países
– poderiam ser evitados se os
governos das nações mais
afetadas por eles tivessem
adotado medidas ambientais
adequadas.
Texto 4
Entre 2010 e 2015, o Ministério da Saúde aumentou em 39% os recursos federais destinados às ações
de vigilância sanitária,
passando de R$ 924,1 milhões para R$
1,29 bilhão. Para 2016, a previsão é de um incremento
de R$ 580 milhões, uma vez que
o valor chegará a R$ 1,87
bilhão. Também foi aprovado no orçamento
um adicional de R$ 500 milhões para o combate
ao Aedes. Além das ações de apoio a estados e
municípios, a pasta realiza a aquisição de insumos estratégicos, compra e distribuição de larvicidas, adulticidas (fumacê) e kits de diagnósticos,
bem como o pagamento dos agentes
de endemias. O enfrentamento
ao Aedes e à Microcefalia é uma prioridade
para o governo federal e não faltarão recursos.
Antes de elaborar o texto, pesquise e atualize os dados: De 2015 aos dias atuais
(2020) o que mudou?
1 Comments
Bem organizado e didático, gostei do blog
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