Com base na
leitura do texto motivador a seguir e nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
A força das redes sociais no Brasil.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Até onde vai a força das redes sociais?
De que forma elas podem ser utilizadas efetivamente na discussão e resolução dos problemas da sociedade? Seria o Facebook o novo espaço público de debates para a comunidade? Várias questões são levantadas quanto ao papel das redes sociais e a maioria delas ainda não tem uma resposta definitiva. A questão do poder de mobilização das redes sociais já foi levantada pelo professor e historiador Maurício Paim, quando trouxe para reflexão o exemplo do Egito, onde houve toda uma mobilização gerada pelas redes da internet contra os regimes totalitários lá vivenciados. Para Juliano Roso, historiador e vereador de Passo Fundo-MG, tudo o que vier em prol da democratização e acesso das pessoas à informação deve ser visto de forma positiva.
“É importante para que as pessoas possam acompanhar e fiscalizar o governo e até mesmo a própria imprensa. Esse tema da internet tinha tomado uma dimensão internacional na eleição do Barack Obama.
Parecia que na eleição de 2010 no Brasil ela seria o principal ou um dos principais elementos da eleição, mas ainda não foi. Ela não substituiu a televisão, a militância das pessoas e as formas tradicionais de se fazer campanha eleitoral, mas já ocupou um espaço interessante. A mim parece que na eleição de 2012 a internet virá para ficar”, projeta o historiador. “A gente não controla as redes sociais e isso é o bacana. Você não determina os rumos que ela vai tomar. É um composto de colaborações.
Com isso se consegue notar que a democracia tem um crescimento muito grande com as redes sociais, que conseguem oferecer um sentido de inclusão que não se percebia antes”, afirma Mattos, especialista em redes sociais, que complementa lembrando que o Facebook e as demais redes se tornaram também um espaço de propagação de ideias e de sentimentos, onde é possível se perceber como uma população está se sentindo diante das situações e de que forma está reagindo a elas.
Uma certeza é que as
redes sociais vão fazer parte do dia-a-dia da população e contribuir para a
criação de movimentações e situações. “As pessoas vão começar a perceber que
são responsáveis pelo que elas começam, mesmo que não sejam as líderes de
movimento. Se elas postaram na rede e aquilo evoluiu, a curva cresceu, elas têm
que entender que também são responsáveis. Se for positivo, que bom. Mas se for
negativo, pode se tornar uma bola de neve. Há consequências”, afirma Alexandre
de Mattos.
Observação: O
texto refere-se ao ano de 2011. Estamos em 2020 – ao escrever o texto atualize, pesquise os últimos 9 anos.
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